segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Cozinha Gourmet: a Nova Sala de Estar

Mais do que uma tendência, é um estilo de vida. As chamadas cozinhas gourmets são tipos de espaço cada vez mais procurados hoje no Brasil, graças ao atual encantamento das pessoas pela gastronomia.

Mas o que define uma cozinha gourmet? Antes de tudo, ela pode ser integrada à sala de estar ou jantar com um balcão no lugar de uma das paredes, no estilo “cozinha americana”. Afinal, não estamos mais falando daquele cômodo fumacento e engordurado restrito à dona de casa. A ideia é permitir que cozinheiros e convidados interajam, estendendo a festa para além da hora de servir. O balcão também confere sensação de amplitude à sala, além de fornecer mais espaço para trabalhar na cozinha. Também é importante não haver muitos armários, tudo precisa estar à mão – panelas e utensílios pendurados na parede – para ficar mais fácil de se mexer e de se organizar.

E o que é Gourmet? Gourmet é aquela pessoa que convida os amigos para jantar ou almoçar em casa e, quando eles chegam, nenhum prato está pronto. Neste momento, todos o acompanham até a cozinha e, enquanto se servem de vinho e petiscos, ficam observando o chef preparar o cardápio e aproveitam para colocar a conversa em dia.

A cozinha gourmet é um tipo de projeto que é compatível com qualquer espaço ou orçamento e prioriza o conforto e a boa circulação. Em apartamentos menores a opção pela cozinha gourmet é ainda melhor porque amplia os cômodos. Mas é importante lembrar que o sonho de uma cozinha planejada e integrada não é mais exclusivo do gênero feminino, muitas vezes são os homens que requisitam uma cozinha diferenciada. Os recém-casados e pessoas que moram só também estão optando por este tipo de projeto.

Alguns móveis e eletrodomésticos são característicos da cozinha gourmet planejada, como é o caso do cooktop (fogão de mesa), forno de pizza, adega e churrasqueira embutidos. Todos os eletrodomésticos que adotam uma estrutura para embutir são bem vindos a esse estilo de cozinha.

É importante que o espaço seja aproveitado de uma forma inteligente, combinando os móveis com harmonia para criar acima de tudo um ambiente confortável. A tecnologia é o principal recurso desse estilo de cozinha, pois torna o espaço gourmet um verdadeiro ambiente de lazer e originalidade para cozinhar.










DECORE AMBIENTES REAPROVEITANDO OBJETOS!!

Há um movimento mundial pelo reuso do que temos em casa ou do que é descartado por empresas ou outras pessoas. Assim, um móvel que não serve mais para os pais pode ser útil na casa do filho. Lançar um novo olhar sobre os objetos cotidianos, também é um caminho para se descobrir novos usos, que dão charme e personalidade aos ambientes.
Coisas do Geno reuniu algumas boas idéias para inspirar quem está pensando em dar outros ares pra casa.

Na entrada da casa, janelas antigas sobre o aparador de madeira ambientam o hall.


As portas de entrada da casa antiga foram reaproveitadas e agora são de correr, para integrar melhor os ambientes. No canto, cestos de madeira compõem o móvel.


Os pallets são esses “caixotes” utilizados no transporte e armazenagem de produtos. E que por normas de segurança são descartados após o uso. Assim, não é muito difícil ver pallets por aí precisando de uma alternativa de uso. Com um pouco de criatividade eles podem assumir um papel bacana na decoração da casa.
Aqui, acrescido de rodinhas e um tampo de vidro, o pallet assume o papel de mesa de centro para a sala.

Quem estiver reformando a casa e está deixando os móveis antigos de fora pode aproveitar os puxadores de gavetas ou armários. Eles podem virar chaveiros sem problema algum.


Neste banheiro, a velha bicicleta faz as vezes de apoio da cuba.

Reaproveitar as gavetas também é possível, aqui elas se tornam espelho e prateleiras.

Diferenças entre Arquitetos e Designers de Interiores

Diferença Básica

 O processo de construção de uma casa ou de uma loja é algo que envolve diversos profissionais ao longo de todo o tempo de sua execução. Do início ao acabamento, a obra passa por diversos segmentos que atingem profissões diferentes. No entanto, sobre questões de planejamento estético, algumas pessoas ficam indecisas se devem contratar um arquiteto ou um designer de interiores, e acabam por confundir suas funções. Inicialmente é possível definir que ambas se completam e têm responsabilidades tão importantes quanto. Mas na hora da execução da obra, os dois profissionais seguem rumos diferentes, embora parecidos. Confira alguns detalhes sobre essas profissões que vêm crescendo aceleradamente no Brasil.

 

 Ainda há outra profissão que entra na confusão feita pelos populares: a engenharia. Junto com arquitetos e designers de interiores, esses três profissionais são responsáveis por construir uma obra segura, bem planejada e bonita. A distinção é feita da seguinte maneira: o arquiteto responde pelos planejamentos feitos antes da obra, o que inclui a planta da casa, medidas, por onde devem passar tubulações, como será a fachada, qual tendência a estrutura irá seguir e etc; o engenheiro, especialista em cálculos, responderá pela segurança da estrutura, fará o acompanhamento da obra (pode ser feito também pelo arquiteto), irá calcular as quantidades de colunas que a casa deverá ter, a quantidade de materiais, comandará as instalações hidráulicas; o designer trabalha na parte estética da construção, faz um acompanhamento da estrutura durante a execução da obra para saber o que será viável depois de concluída e, na fase do acabamento, traçará um plano de design a ser seguido pelo morador, orientará as compras de móveis, colocação de cada um deles, além de cores, matérias primas e etc. Dessa forma, todos trabalham juntos em prol de um resultado que fique bonito, seguro e funcional.

 

 “O arquiteto faz o planejamento da utilização do espaço de forma racional e se envolve com questões ligadas à estética, à arte. O engenheiro civil busca soluções técnicas para a implantação do projeto do arquiteto. Ele trata da execução do projeto arquitetônico e é responsável por projetos complementares (estrutural, hidráulico, entre outros)”, diz Cláudio Krüger, coordenador do curso de Engenharia Civil da Universidade Positivo, a UP. “O engenheiro pode assinar um projeto arquitetônico, e muitas vezes ele assina. Da mesma forma, o arquiteto pode gerenciar uma obra, função que normalmente é do engenheiro. Vemos muitos arquitetos executando obras de sobrados, de dois pavimentos, que não são tão complicadas. Nesse caso, o profissional é responsável por tudo o que acontece na construção, da parte trabalhista à administrativa”, completa Samantha Filipin Rovigatti, coordenadora dos cursos de Arquitetura e Urbanismo e de Tecnologia em Design de Interiores da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP).

 

Designers

 O mercado decorativo é um universo em constante mutação, e os profissionais que quiserem se firmar na área precisam estar atualizados sempre. Um designer é responsável por harmonizar um ambiente, seja ele uma casa, uma sala comercial ou então uma loja. Ele fará com que os itens decorativos estejam de acordo com as tendências modernas e em sincronia entre si. O designer de interiores também irá coordenar o trabalho de marceneiros, eletricistas e pintores, pois seus projetos implicam em madeira dos móveis, iluminação, cores e todos os outros pormenores que compõem um ambiente.

 

Qual Profissional Contratar?

 Antes mesmo de decidir qual profissional será contratado, a pessoa deve traçar um plano daquilo que deseja em sua casa ou empresa. Se a reforma envolver a parte estrutural do ambiente, como, por exemplo, a quebra de colunas e de paredes, o ideal é contar com um arquiteto. Ele é o que se aproxima mais da função de engenheiro e tem mais noções estruturais. No entanto, se o desejo do morador ou dono da empresa estiver apenas em mudança estética básica, como mudança de cores e de móveis, o designer de interiores será o profissional mais capacitado. Há também outra questão em xeque: o designer de interiores ainda não é uma profissão regulamentada legalmente, e o principal entrave para que isto ocorra é em relação à proibição que ele recebe em fazer mudanças na estrutura física do local. Ou seja, além de uma questão de qualidade no trabalho, contratar o profissional certo envolve ainda questões legislativas.